quarta-feira, 30 de junho de 2010

Malú: minha companheirinha fiel.

Ter um cachorrinho que ficasse dentro de casa sempre foi o meu sonho. Quando éramos pequenas, mamãe nunca deixou que qualquer dos cãezinhos que tivemos morasse dentro de casa. Mas sempre pudemos ter um de estimação.
Confesso que a experiência de ter um cão dentro e fora de casa está longe de ser ao menos parecida.
Me formei, e, após coseguir uma certa independência financeira, consegui comprar a Malú. Uma shih-tzu linda, carinhosa, compnehira, geniosa e muito arteira. Morávamos só nós duas em SP. Eu saía de casa no início e ela ficava aos berros. Quase fui convidada a me retirar do condomínio onde morava, mas nada que uma boa conversa não resolvesse. Malú foi lá pra casa com 45 dias de vida. No início foi tudo muito conturbado! Ela gritava quando eu saía, quando eu chegava em casa, tinha cocô e xixi para todos os lados, inclusive no meu sofá.( Era um ap de no máx 45 m², dá pra avaliar o cheiro agradável, né???) Eu chegava em casa após uma longa jornada de quase 10h de trabalho e ia limpar a caca. Tinha uma faxineira 3 vezes por semana, o que já aliviava bem a solidão de Malú e suas bagunças. Eram os dias mais tranquilos para Malú, que odiava ficar sozinha, apesar de não ser essa a característica do shih-tzu.
Passamos bons bocados juntas... Houve um arrastão no meu prédio, e entraram inclusive no meu ap. E o meu pit bull lá me protegendo. Algumas noites em claro, devido a alguns probleminhas no olhinho dela, comum da raça. Ela chorava de dor e só dormia no meu colo. Saía para trabalhar com aperto no peito, mas quando eu chegava, a recompnesa era enorme. Antes de entrar no apartamento, já no hall eu via por debaixo da porta os pelinhos saindo pela gretinha. Era ela deitada me esperando como fazia todo santo dia!
Passou-se a temporada paulistana, e foi o tempo de vir embora para minha cidade natal.( É claro que quando eu vinha visitar a família, trazia Málú a tira colo, imagine!? E era eu sair de um lugar pro outro que vinha esse pingo de gente me olhando desconfiada como quem diz: Vc não vai me largar aqui não, né??? E nunca largava mesmo, como poderia?) No início, moramos com a minha mãe. E logo conheci meu marido, por quem ela se apaixonou de imediato. Confesso aqui meu ciúme quando ela faz mais festa pra ele que pra mim, mas dentro de mim eu sei que o amor dela por mim é incomparável!
Nesse tempo, Malú teve umas intercorrências pequenas... Nada que afetasse sua qualidade de vida, nem sua felicidade. Nos casamos e compramos um outro shih tzu, o Téo, agora macho pra cruzar com Malú e nos dar sua cria, com medo de que um dia Malú não pudesse estar mais aqui. Foi quando engravidei! Sem planejar. Então, acabamos dando os 3 filhotinhos, e Théo foi junto. Após o nascimento dos cachorrinhos, Théo ficou muito enciumado e começou a aprontar além da conta. Ficamos novamente só com a rainha da casa, que voltou a ser como era antes. Porém, há 1,5 mês vínhamos tratando de uma úlcera de córnea no olho E de Malú. Por longos 20 dias ela ficou com o olhinho suturado, tomando remédios e usando alguns tipos de colírio pra fechar essa úlcera. Enquanto achávamos que tudo estava resolvido, Malú traumatiza(e não sabemos dizer como) o outro olho, o que estava saudável, e rompe esse globo ocular. Resultado: Ela perdeu o olho que estava bom! E acabamos descobrindo que o que tinha sido tratado já não enxerga quase nada tb! Minha filhota já não enxerga mais! E dentro de mim... Qta dor existe em vê-la como está!!! Fico pensando nos momentos de alegria dela, quando, de tanta felicidade, corria de um lado pro outro na maior velocidade, desviando de tudo o que via na frente e depois parava e olhava pra gente como quem dissesse: Vem me pegar! Ou então quando pela manhã, quando ela percebia que eu estava acordando, começava a saltitar na cama do tipo: Vamos!! Acorda, já tá na hora da gente levantar!!!
Há 2 dias ela está assim, com o olho que rompeu fechado(suturado pela oftalmo) E o outro que não enxerga quase nada(não sabemos ainda se enxerga alguma coisa) aberto, porém acinzentado.
Fico pensando em como seria ela olhando pra minha filha. Em como será que agora ela reagirá ao nascimento de Bia. Ela já se sentiria enciumada naturalmente. Como reagirá agora que não enxerga mais???
Li sobre cegueira nos cães, que quem sofre mais com isso são os donos. Acredito que seja verdade realmente. Não sabemos como ela pôde esbarrar esse olho ou coçar ou fazer o que tenha feito para conseguir traumatizá-lo de forma tão brutal, e que muito menos tenha sido culpa dela. O pior de tudo é que me culpo por não ter estado do lado dela e impedido o que possa ter ocorrido. Me culpo por não ter tratado antes o olho que não rompeu, me culpo por ela não enxergar mais!!!
Na verdade, o grande sofrimento agora é olhar pra ela e pensar que taçvez a falha tenha sido minha! É conviver com a dor de ter falhado e não ter cuidado dela como deveria.
Post longo... Assim como a minha dor e o meu arrependimento de não ter estado perto pra evitar tudo isso.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Poltrona de amamentação


Gente...
Me apaixonei desde a primeira vez, mas não tenho certeza se vou enjoar.
Sabem de mais algum site de estofados para que eu possa ter mais alguma idéia???
Beijos em todas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Você e eu


Ultimamente ando sonhando muito com você.
Acordo com a sensação de ter te olhado e observado cada detalhezinho seu. E passo o dia inteiro assim: na vontade do seu cheiro e de te pegar no colo. A impressão que tenho é que apesar de não ter idéia de como seja esse seu rostinho, eu já te conheço por inteira. É como se eu já soubesse como vc vai ser antes mesmo de encontrá-la. Mas a grande verdade é essa mesmo: a gente já se encontrou há quase 6 meses. E não sei mais dizer se você é que é parte de mim, se eu é que sou parte de você, ou se é um pouco de cada coisa.
Porém, o melhor de tudo é perceber o quanto você tem me feito ser melhor... sendo eu, um pedaço seu, ou você, um tequinho de mim.