terça-feira, 5 de julho de 2011

Amigas como nós

Amizade... Uma palavra tão simples, mas de conteúdo tão amplo!!!!
Pra mim, amizade lembra: cumplicidade, gargalhada, alegria, felicidade, saudade, lembranças, distância, choros, brigas, passeios, compras no shopping, porre, gargalhada, gudang garam (ou seria garan), festa, café da tarde, imagem e ação, brigas, reconciliação, dança na sala de casa, dança em cima da mesa, passeio, namoros, desabafos, confissões, e muito, muito amor!!!!! É assim com amigas como nós.
Amigas como nós se distanciam por um tempo, mas nesse tempo, não há um dia sequer que uma não lembre da outra.
Amigas como nós chora de saudade, chora de alegria, chora com uma novela com cenas de outras amigas que tb se amam.
Amigas como nós relevam os defeitos da outra e idealizam um ser humano que não existe: perfeito, lindo, vazio de problemas e repleto de qualidades que preencham um portfólio invejável.
Amigas como nós se sentem tias de sangue dos filhos da outra.
Amigas como nós sentem ciúmes de qualquer um que se candidate a tomar nosso posto, esquecendo- nos de que esse posto nunca será substituído.
Amigas como nós não se esquecem das tachinhas contadas, dos cigarros fumados, dos bacardis lemon entornados, das madrugadas em claro, da época de universitárias que nunca mais vai voltar, das solteiras desvairadas e aflitas, e das casadas honestas e bem resolvidas.
Amigas como nós nunca se esquecem, porque, afinal de contas, já estamos fixadas uma no coração da outra.
E é por e com tudo isso que um ser sem amigos é incompleto, é parcialmente vazio, é restrito. E é assim como eu nunca me sinto quando tenho vc por perto, minha amiga, minha irmã escolhida!!!!

domingo, 3 de julho de 2011

9 meses

O tempo vem passando muito depressa, filha, e eu não tenho achado isso tão bom.
Com 9 meses, vc já tem dois dentinhos que nasceram com 07 meses, já fala papá quando vê seu pai babão e amoroso ( e confesso que morro de ciúmes por vc nem sequer esboçar o mamã que eu insisto em querer ouvir), já bate dez, já faz não com a cabecinha, se arrasta pra todos os lados, só que de barriga(rs), já dorme a noite toda, sem acordar nem uma vezinha (nem pra pedir a chupeta!), já dá tchau, já roda o brinquedo de bolinha ( e eu acho a coisa mais inteligente do mundo! ) e já faz tb muita birra quando quer alguma coisa e a gente não dá. Mas o melhor de tudo: dá o melhor beijo babdo do MUNDO!!!!
Pois é, filha, o tempo passou e com ele o amor só aumentou e assim continuará até eu ficar caduca. Se bem, que, acredito, que nenhuma doença consegue apagar o amor de um pai por um filho. Podemos não ter consciência disso, mas, no fundo, ele está lá, bem guardadinho.
É assim que é, e é assim como eu nunca imaginei que fosse.