terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Abraço que não cabe no seu bracinho.

É noite. Já passou da hora de você estar dormindo, mas você insiste em manter-se acordada, mesmo não tendo tirado seu cochilo da tarde. Tudo isso pra me chamegar, pra conquistar minha atenção e receber meus carinhos.
Depois de muitos beijos, dengos e abraços, você se rende, e dorme no meu colo, barriga com barriga, rosto com rosto.
Te levo pra nossa cama, volto ao sofá e lá permaneço por algum tempo, até que vc acorda, meio que sonolenta e, com a voz mais doce do mundo, solta o "mamãe" mais desejado por mim.
Eu vou pra cama, me deito, e, com um bracinho que nem consegue me envolver por completo, me dá o abraços mais quente, forte, e cheio de amor que eu poderia receber. E assim adormecemos.
Agora somos só nós duas, filha. E nós nos amamos, hoje, mais que nunca, menos que amanhã.